sábado, 5 de maio de 2012

tabernaculo

TABERNÁCULO significa: morada, habitação ou casa. Conforme Hebreus 8:5, fala-nos de figuras e das sombras das coisas celestiais. Foi dito por Deus a Moisés (Ex. 25:8) que construísse um santuário, sendo-lhe revelado inclusive seu modelo no monte Sinai (Ex. 24:18). Era um Templo portátil e montavam-no todas as vezes que os hebreus faziam acampamento. Tudo foi feito como o Senhor Deus ordenara a Moisés (Ex. 39 e 40). Seus construtores, Bezaleel e Aoleabe o fizeram em detalhes, minuciosamente - Ex. 31:1-6. O Tabernáculo seria algo que homem algum jamais teria imaginado. Foi construído para que as verdades fundamentais no Novo Testamento fossem compreendidas. Cada detalhe e objeto falava da obra redentora de Jesus Cristo. Glória a Deus ! Nota: Para efeito de melhor entendimento deste estudo, vamos considerar que o CÔVADO (medida usada na época) seja igual a 50cm. Na verdade, um côvado seria a medida que iria do cotovelo à ponta dos dedos de um homem, sendo admitido que valha algo em torno de 43cm ou 45cm ou ainda 50cm. ÁTRIO ou PÁTIO A tenda e seus objetos apontam para Cristo. Olhando de longe, vê-se um cercado em forma de retângulo demarcado por uma cortina (50 x 25m) de linho branco (pureza e santidade), com 2,5m de altura, sustentado por 60 firmes colunas, apoiadas em base de cobre (Ex. 27:9 e 12). Por cima da cerca ainda se pode ver o teto da tenda, que está do lado de dentro deste cercado. Não havia exteriormente beleza alguma. "Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse, era desprezado, e dele não fizemos caso" (Isaías 53:2-3)". Dentro desse cercado de linho branco, chamado de Átrio ou Pátio (media 50m de cumprimento por 25m de largura), podia-se ver em sua primeira metade o Altar de Holocausto; mais à frente a Pia de Bronze cheia de água. Na segunda metade desse Pátio ficava uma espécie de casa que seria exatamente a tenda. A PORTA Todas as vezes que era armado, sua única porta (10m x 2,5m) ficava para o nascente. As 12 tribos faziam acampamento ao redor do Tabernáculo, formando grupos de 03 tribos à frente, 03 do lado direito, 03 do lado esquerdo e 03 na retaguarda. O Tabernáculo ficava sempre no meio do acampamento, indicando que Deus deseja estar no centro do nossas vidas. "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. - João 14:6. "Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria." - Malaq. 4:2. Uma cortina muito bonita, também chamado de "reposteiro" nas cores púrpura, carmesim, estofo azul e fundo branco, davam as boas vindas para os judeus ao adentrarem no átrio. Estas cores falam da santidade, realeza, servidão e divindade de Jesus Cristo. Jesus Cristo é a única porta para se chegar a Deus. Disse Jesus em João 10:9: "Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e achará pastagens." João 10.9 Outras referências: Ex. 27:9-19, 38:9-20, Hb 10:19-22, Ef. 2:11-13, Sl. 65-4, 96:8, Lv. 9:1-6, 6:9. A TENDA Era o Tabernáculo propriamente dito. Composto de dez cortinas e dez cobertas, sustentadas por uma armação de tábuas de setim (acácia) recobertas de ouro. Eram todas iguais no comprimento e largura. Montada, a tenda formava um retângulo 15m de comprimento, 5m de largura e 5m de altura. Em sua entrada encontrava-se um novo reposteiro (cortina) com as mesmas cores do reposteiro da entrada do átrio: púrpura, carmesim, azul e branco. Este, igualmente à porta do átrio, media 10m de comprimento. Esta porta dava acesso ao primeiro compartimento da tenda que se chamava "santo". Você está na porta da tenda, já passou pelo altar do holocausto, pela pia de bronze com a água, agora está diante de toda a riqueza do tabernáculo. Observe à sua esquerda e veja o candelabro (candeeiro) todo de ouro e à sua direita a mesa com os pães da propiciação. À frente, próxima à cortina (véu) que dividia o Santo do Santíssimo (Santo dos Santos), podia-se localizar o Altar de Incenso. Após a Cortina (véu), ficava o Santo dos Santos. O único imobiliário do Santíssimo era a Arca da Aliança e seu Propiciatório (tampa), que estava justamente no santíssimo, cujas medidas formava um cubo perfeito (5x5x5m). A Nova Jerusalém tem a mesma característica. Compare com Ap. 21:16 - "A cidade era quadrangular; e o seu comprimento era igual à sua largura. E mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios; e o seu cumprimento, largura e altura eram iguais." Apocalipse 21.16 Observe a seqüência dos mobiliários procurando visualizar tudo de uma só vez, desde o Altar até a Arca. Não lhe lembra algo muito familiar? Não formaria uma cruz esses objetos? "os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais" - Hebreus 8:5. MATERIAL Todo material usado no Tabernáculo constituem tipos que merecem destaque. Madeira Madeira de lei, chamada de setim ou acássia foi a usada para a construção. A Madeira simboliza a humanidade de Jesus. Todas as tábuas do tabernáculo e seus móveis eram feitos com essa madeira, exceto a pia (cobre) e o castiçal que era de ouro maciço. A árvore que dava esta madeira crescia no deserto e faz-nos pensar na humanidade do Senhor Jesus como diz o profeta Isaías: "raiz duma terra seca" (Is 53:2). Linho O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de Jesus, homem perfeito. Cobre Era usado para revestir as colunas do pátio, suas bases e o altar para holocausto. A pia (ou lavatório) e os cravos (pregos) eram de cobre maciço. Este metal nos fala do juízo e julgamento do pecado. Prata Este metal foi usado para confeccionar os ganchos de sustentação das cortinas e nos capitéis que as ornamentavam e as bases das tábuas. Simboliza o resgate, redenção pelo sangue de Jesus Ouro Metal mais precioso empregado no Tabernáculo. Foi usado para recobrir a mesa dos pães, o altar do incenso, a Arca, e as cinco colunas que sustentavam o cortinado da entrada. De ouro maciço era o Candelabro, o Propiciatório (tampa da arca) e os dois querubins. Simboliza a glória de Deus, sua realeza e divindade de Cristo. AS CORES Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda, aparecem as mesmas cores: púrpura, carmesim, branco e azul. Todas essas cores apontam para Jesus e são descritas nos quatro evangelhos. Púrpura Cor da realeza. O evangelho de Mateus cita Jesus como o "Filho de Davi", enfatizando que Jesus é o nosso Rei. Todo soberano deve provar sua descendência real, e isto é feito em sua genealogia. Carmesim Cor de sangue e aponta para Jesus como "servo sofredor". Marcos destaca esta condição em seu evangelho. Aqui não há genealogia, o destaque é para o "servo". Branco Lembra a pureza e a santidade de Cristo, salientado por Lucas. Este é o evangelho do Filho do Homem. Jesus é mostrado como o "homem perfeito", e seu caráter justo. Apresenta a genealogia do homem ilustre e nobre. Azul Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o Senhor Jesus Cristo. Tipifica sua "divindade" e está presente no livro de João. A genealogia não é apresentada, pois Deus não tem ascendência. Ele existe para sempre. O MOBILIÁRIO Ao todo eram seis peças muito valiosas e belas. Tudo foi feito em detalhes, conforme Deus havia determinado. No átrio existiam duas peças: o altar de holocausto e a pia (lavatório). Lá dentro da tenda, no "santo", podia se ver o candelabro, a mesa dos pães e o altar de incenso. No "santíssimo" existia um único móvel: a Arca da Aliança com seu propiciatório (tampa). Os móveis do Átrio O Altar do Holocausto (Êx. 38:1-7) Símbolo da cruz de Cristo. Era a primeira e maior peça do tabernáculo, medindo 2,5m de comprimento, 2,5m de largura (era quadrado) e 1,5m de altura e ficava logo à entrada da porta. Foi feito com madeira de setim e recoberto com cobre. Lembra-nos da cruz de Cristo de e juízo de Deus. Nesse altar eram sacrificados os animais que tipificava o sacrifício de Cristo. Observe que o altar do holocausto é a peça que está logo à porta do átrio. Estava ali como sendo a oportunidade primeira para quem quisesse adentrar às profundezas de Deus, teria que primeiro aceitar o sacrifício. Os animais oferecidos em sacrifício eram tipo de Jesus Cristo que naquelas ocasiões apenas encobriam os pecados. Jesus porém remove todos os pecados através de seu sangue. Lavatório (Pia) (Êx. 30:18-21) Após o altar do holocausto e antes da tenda estava a pia de cobre maciço. Servia para que os sacerdotes se lavassem após os trabalhos de sacrifício no altar e antes de entrar no santuário. Da mesma forma torna-se necessário que sempre estejamos nos lavando nessa "pia" para podermos entrar na presença do Senhor. A pia também é um tipo de Cristo, pois é Ele, através de seu sangue, que nos purifica de todo o pecado. Jesus também é a água viva que sacia nossa sede (Jo. 13:8). A água que estava contida na pia também representa a Palavra de Deus, que é capaz de santificar-nos e purificar os nossos caminhos (Sl.119:9 e Jo 17:19). Os Móveis do Lugar Santo Logo após abrir-se as cortinas da tenda, o sacerdote encontrava à sua esquerda o Candelabro, à sua direita a mesa dos pães da propiciação, e lá à frente, bem junto ao véu que dividia o santo do santíssimo, o altar do incenso. Candelabro (Êx. 37:17:23) Também chamado de candeeiro ou castiçal. Totalmente confeccionada em ouro pesando 30 Kg, que com suas sete lâmpadas iluminava todo aquele lugar. Tipifica Cristo como a "luz do mudo" e também nos lembra Cristo como a "videira verdadeira". O ouro aponta para sua glória e divindade. A luz que emanava do castiçal iluminava a mesa dos pães da propiciação e o altar de incenso, que também tipificam Cristo. Nesta função de iluminar (fonte de luz), o castiçal tipifica o Espírito Santo, pois glorifica o Cristo tipificado na mesa dos pães e no altar de incenso. A Mesa dos Pães (Êx. 37:10-16) Confeccionada em madeira de acácia (setim) e revestida de ouro. Estes materiais nos lembram para a dupla natureza de Cristo: humana e divina. Estavam postos continuamente 12 pães da propiciação (ou da presença). Tipifica Jesus, "o Pão Vivo que desceu do Céu". Media 90cm de comprimento, 45cm de largura e 68 cm de altura. Os doze pães representam as tribos de Israel. Todos os sábados eram consagrados os pães e repostos. Indicava que a consagração do salvo ao servir o Senhor não pode parar. Os pães que eram retirados podiam ser comidos pelos sacerdotes. Altar do Incenso (Êx. 30:1-8) Altar do Incenso ou Altar de Ouro, também construído em madeira de setim e revestido de ouro. Sua função era, como o moem já sugere, queimar incenso ao Senhor, que representa nossas orações e louvor. É um tipo de Cristo quando mostra que nossa adoração só terá valor perante Deus, se for através de Cristo. As brasas que ardiam (tipo do Espírito Santo) neste altar eram trazidas daquele primeiro altar, lá da entrada do átrio (Altar do holocausto). Não se podia atear fogo diretamente no altar do incenso. O Móvel do Santíssimo (Êx. 25:10-22) No Santíssimo só havia um móvel: a Arca da Aliança, medindo 1,25m de comprimento, 75cm de largura e altura. Entende-se como apenas uma peça, pois o propiciatório (tampa) era parte integrante da arca. A arca era caixa construída com madeira de acássia e revestida de ouro. Sua tampa, o propiciatório, era totalmente de ouro e estava encimado por dois querubins que tinham suas frontes voltadas para baixo (como que estivesse olhando para o fundo da caixa). Suas asas estavam abertas e tocavam-se, como que se estivessem dando as maõs. Dentro da arca estava contida as Tábuas da Lei recebidas por Moisés no Monte Sinai, um vaso contendo o maná fornecido aos israelitas no deserto e o cajado de Arão que havia florescido. Isso representava para aquele povo a presença de Deus, que guiava-os, protegia-os e dava-lhes vitória. Tipificava Cristo como o "pão da vida" e nosso Sumo Sacerdote perfeito, que guardou a Lei em seu coração. Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santíssimo uma vez ao ano. Levava o sangue do sacrifício para aspergir o Propiciatório. Esta era a parte final daquele ritual sacerdotal que servia para restaurar a comunhão do homem com Deus. Jesus, o nosso Sumo Sacerdote perfeito, ofereceu-se em completo sacrifício expiatório por nós. Entrou no santuário celestial levando seu próprio sangue. A COBERTURA DA TENDA (Êx 26) Era constituída em quatro coberturas distintas como segue: A primeira coberta, que podia ser vista somente de dentro da tenda, era constituída de QUATRO CORES COM DESENHOS DE QUERUBINS. Muito bela e combinava com as paredes revestidas de ouro. O interior da tenda era lindo! Assim também deve ser nosso interior, tenda do Espírito Santo. Por cima desta estava a segunda cortina, que era feita de PELOS DE CABRA, também chamada de "a tenda sobre o tabernáculo" (Êx 26:14). A terceira cortina de baixo para cima era a de PELES DE CARNEIROS TINTAS DE VERMELHO. Por fim vinha a quarta cobertura, a de PELES DE TEXUGO (animal marinho). Medindo 2,5 Metros de altura, a cerca (de linho branco) impedia a quem estivesse de fora do átrio pudesse ver o que havia do lado de dentro do pátio. Era algo rústico e sem beleza ou atrativo algum. "Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse, era desprezado, e dele não fizemos caso" (Isaías 53:2-3)". Autor: Célio Machado

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Publicado em por admin

Por Leonardo Gonçalves
O cristianismo brasileiro, embora sincero em muitas de suas manifestações, é extremamente intolerante com relação à cultura. Grosso modo, vive-se na igreja evangélica brasileira um dualismo acentuado nas relações entre “mundo” e “igreja”, de modo que tudo quanto é secular é tomado pelos crentes como coisa profana.
Quer seja nas roupas dos membros das igrejas pentecostais, quer seja na liturgia e na música dos crentes tradicionais, o fato é que no seu desejo de ser diferente do mundo, a igreja brasileira acabou por confundir exteriorismo com vida devocional interior.
A intolerância cultural pode ser vista por toda parte numa igreja que resiste em se contextualizar (1) para facilitar o acesso das pessoas à Cristo, à igreja e ao reino de Deus. Ela ignora que a contextualização tem um papel pedagógico na proclamação do evangelho, pois torna acessível a mensagem da salvação.
Para reverter este quadro, é preciso enfatizar o caráter encarnacional da missão de Jesus. Para relacionar-se conosco, nosso Salvador foi homem em todo aspecto da vida, exceto no pecado. Ele podia vir ao mundo cercado de anjos e numa carruagem de fogo, mas preferiu vestir-se de carne. Embora fosse Deus no sentido pleno da palavra, Jesus respeitou a nossa cultura e a assumiu, entendendo ser esta a melhor forma de comunicar o evangelho.
A igreja brasileira carece de reflexão cultural. Ela precisa entender que do mesmo modo como nem tudo que tem o selo “evangélico” é santo, também nem tudo que é secular é contrário a nossa fé.
Cristo, aquele que é infinitamente melhor que nós, assumiu a nossa cultura e lhe deu dignidade. E a igreja? Será que ela está disposta a assumir a cultura de modo a parecer-se com o mundo em todo sentido, exceto no pecado?
Como missionário conheço bem o impacto que este texto vai causar no coração de muitos crentes sinceros e devotos, porém habituados a dividir o espaço apenas com seus iguais. Contudo, penso que esta reflexão é indispensável a uma igreja que deseja ser missionária e alcançar os perdidos para Cristo.
Precisamos reinventar nossa liturgia e rever a práxis cristã, fazendo clara distinção entre pecado e cultura, pois a igreja que não encarna na cultura para compartilhar o evangelho, não compreendeu completa e perfeitamente sua missão.
A igreja que impõe sua cultura aos demais, terá sérias dificuldades em comunicar o evangelho de Cristo em um mundo pós-moderno.
***
Postou Leonardo Gonçalves, redimindo culturas e defendendo doutrinas no Púlpito Cristão

Nota:
1. A palavra contextualização foi usada pela primeira vez por um evangélico no congresso de em Lausanne (1974). Byang Kato, palestrante africano, discursou naquela ocasião sobre a necessidade de contextualizar o cristianismo à cultura africana sem deixar contaminar-se pelo sincretismo.

terça-feira, 19 de julho de 2011



Ao anunciar a Palavra de Deus, o lema de quem é cristão deve ser o mesmo proferido pelos apóstolos Pedro e Paulo: importa agradar a Deus e não aos homens (Atos 5.29; 1ª Tessalonicenses 2.4).

Todos os dias são dias de salvação (2ª Corintios  6.2). Porém, em Eclesiastes 3, a Palavra de Deus informa que existe tempo para tudo. O pregador está inserido na questão de usar o tempo oportuno para falar e também para ficar calado.

Efésios 5.16 e Colossenses 4.5 falam em remir nosso tempo. Ora, a recomendação aconselha a cada um de nós otimizar o espaço de 24 horas que Deus nos dá. Quem é cristão precisa ter em sua agenda diária um espaço vago para nunca deixar de transmitir a mensagem nº 1 entre todos os assuntos que estão em nosso coração ardendo para ser falado. Diariamente, o cristão deve informar a alguém que Jesus Cristo é Senhor e único Salvador da Humanidade. Apesar desse compromisso importantíssimo, antes de cumprir essa tarefa inadiável é preciso orar. Na oração, pedir a Deus chances de fazer parte de momentos de evangelização às almas perdidas, momentos que ocorram segundo a direção dEle.

Quando evangelizamos guiados por Deus, estamos caminhando e falando segundo o Espírito Santo, e com certeza transmitindo a mensagem conveniente no momento certo do dia de quem está espiritualmente perdido.

O evangelista deve ser inteligente. Quem evangeliza  pode alterar os horários de sua agenda para transmitir as Boas Novas, mas jamais deve interferir e atrapalhar a agenda daqueles que recebem a mensagem evangelística, provocando prejuízos a eles. Jesus é manso e humilde, não é arrombador de portas. Se uma alma não dá ouvidos para você, então combine com ela um horário em que possa ouvi-lo.

Ratifico: Nunca deixe de pregar a Palavra de Deus. Mas também nunca deixe de orar antes de pregar, pedindo que o Senhor coloque-o e em situações convenientes para quem o ouvirá. Orações assim são respondidas, pois essa é a vontade divina para sua vida.

Alguns cristãos, além da inconveniência de falar fora do tempo, falam em lugar errado e com interpretação bíblica errada também. São anacrônicos exacerbados, sendo até insuportáveis em algumas situações. Quando confrontados dizem que sofrem perseguição religiosa.
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Há alguns deles que fazem uso de textos bíblicos em causa própria. Citam  Mateus 23.23, ou outros versículos similares, que contenham adjetivos negativos, para atacar desafetos. Porém, nenhuma de suas citações servem de constatação de um fato comprovável. Ninguém passa a ser lobo, mercenário, hipócrita, ou víbora, só porque alguém usou trechos bíblicos com esses termos. Tal ação é cabível até de processo judicial, pois poderá ser configurada como calúnia, injúria e difamação.

"Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte" - 1ª Pedro 4.15-16.

Enfim, Deus não é criador de confusão. 

E.A.G.
___________

Este artigo está liberado para todos os tipos de cópias, desde que não seja com fins lucrativos. É solicitado que ao copiar seja citado o nome do autor e da fonte da coleta ao lado do link ativo. Eliseu Antonio Gomes; UBE Blogs - União de Blogueiros Evangélicos; http://www.ubeblogs.net

segunda-feira, 11 de julho de 2011

esboço da mensagem ministrada em janeiro na convenção anual de pastores e conferencia de missões em Bagé RS

 
                            

INTRODUÇÃO TEXTO: JOÃO 4:35

1. No texto lido, Jesus está tratando de deixar os seus discípulos conscientes do grande aspecto da vida. As coisas de natureza espiritual.
a. O foco deles estava no material. (vv. 8, 27, 31, 33)
b. Eles precisavam se concentrar em coisas espirituais, porque elas são mais importantes.
2. Às vezes nós, como os discípulos, somos culpados da mesma miopia.
a. Nós facilmente ficamos agarrados no material.
b. Mesmo nas questões espirituais fechamos os olhos para o que é realmente importante e olhamos apenas para trivialidades.
3. Há muitas áreas em que temos necessidade de "levantar os nossos olhos" (v. 35) ou alargar os nossos horizontes, mas nenhuma é mais necessária do que evangelização.
a. Segundo Brent Hunter em Personal work 101, durante os próximos:
1) minuto, 156 pessoas morrerão sem esperança.
2)Hora, 9360 pessoas vão morrer sem esperança.
3)Dia, 224.640 pessoas morrerão sem esperança.
4)Semana, 1.572.480 pessoas morrerão sem esperança.
5)Ano, 81.768.960 pessoas vão morrer sem esperança.
6)2,6 segundos, alguém vai morrer sem esperança.
b. Se você colocasse em uma fila essas pessoas que estão sem Cristo, a fila seria de 750.000  milhas de comprimento, poderia circular a Terra 30 vezes e pior a fila cresce mais 20 milhas a cada dia. (Auxílios para o Pulpito, vol. 13, No. 5, Março de 1988) 

I. O FOCO DOS CRISTÃOS DO PRIMEIRO SÉCULO

A. O Novo Testamento revela que a igreja no primeiro século era fervorosamente ativa na evangelização.
1. Mesmo enfrentando a perseguição, eles iam por toda parte pregando a palavra. (Atos 8:1-4)
a. Não era apenas os apóstolos e os anciãos.
b. A igreja multiplicou de uma maneira que nunca foi igualado na história, devido ao impacto de milhares de pessoas fazendo o trabalho do Senhor.
2. O exemplo dos tessalonicenses. (1 Tessalonicenses 1:2-8)
B. Eles pregaram em todo o mundo em cerca de trinta anos. (Colossenses 1:6, 23)
1. Eles começaram como uma congregação.
2. Durante dez anos eles se concetraram em pregar apenas ao judeus.
C. As chaves para o sucesso deles: comprometimento, entusiasmo, determinação, firmeza, uma disposição no sacrifício, amor ao Senhor, e um compreensão do que é a vida. 

II. UM CONTRASTE DE NOSSAS OPORTUNIDADES

A. As oportunidades eram limitadas no primeiro século. Considere:
1. A falta de transporte.
2. A falta de comunicação.
3. Como grande e formidável mundo deles era a nossa.
a. As barreiras raciais e nacionais eram ainda maiores na época.
b. Houve dominação e perseguição pelos romanos, mais do que pelos judeus.
4. A maioria dos discípulos eram de uma classe econômica mais baixa.(1Coríntios 1:26)
B. Nossas oportunidades são quase ilimitadas.
1. Considere os grandes avanços nos transportes e comunicação.
2. Nós gostamos de liberdades, social e politica, os do primeiro século nunca conheceram.
3. Somos abençoados em abundância econômicamente.
4. Temos uma melhor educação e maior experiência.
5. Mais pessoas estão vivendo agora; mais do que em qualquer outro momento da história.

III. PORQUE FAZEMOS TÃO POUCO

A. Como indivíduos.
1. Por causa da nossa falta de empenho, entusiasmo e confiança nas nossa habilidades e / ou energia (contra a preguiça) realmente estes são os principais problemas? Eu acho que não.
2. Nosso real problema é: “Não levantar os olhos”.
a. Ficamos presos no material (nem sempre por opção).
b. Temos nos apegado a coisas insignificantes.
c. Simplesmente não percebemos o que deve ser feito e pode ser feito ou como podemos fazê-lo.
B. Como uma congregação.(igreja)
1. O problema é o mesmo que com os cristãos individuais: nós não “levantamos os olhos”. Como uma congregação nós:
a. Enfatizamos o material.
b. As coisa menos importantes.
c. Não percebemos o que pode e deve ser feito, como podemos fazê-lo ou o que nós podemos fazer.
2. Não é o suficiente entender a verdade, devemos obedecer e aplicá-la.

CONCLUSÃO:
A. Podemos atender a visão dos campos brancos para a ceifa:
1. Indo como missionário.
2. Contribuindo para o sustento daqueles que vão.
3. Orando em favor da obra e dos obreiros.
  


B. Todos nós podemos fazer duas destas três coisas. O restante Deus fará

quinta-feira, 30 de junho de 2011

HISTÓRIA DA IGREJA CRUZADA

História

  Em 23 de julho de 1964, o Senhor Reverendo Miguel Assunção dos Santos, fundava na cidade de Bagé, atendendo um chamado Divino, a Obra religiosa que viria ser logo em seguida a Igreja Cruzada Universal de nossos dias. Em 22 de novembro, no Passo das Mortes no município de Bagé, realizava-se o primeiro batismo bíblico da novel congregação com uma turma de 60 crentes que, ao emergirem das águas tornaram-se novas criaturas em Cristo Jesus Nosso Senhor.
  Dia seguinte a noite, por ocasião da Santa Ceia que se realizava por primeira vez, se constituia também a primeira Diretoria Administrativa da Igreja. No dia 26 de dezembro, tudo do ano de 1964, um grupo de irmãos tendo a frente o mesmo Reverendo Miguel Assunção dos Santos, emancipavam a filial de Bagé da matriz de Porto Alegre. No dia 18 de janeiro de 1965, tomava a entidade recentemente criada a denominação definitiva de "IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL CRUZADA UNIVERSAL" e na mesma data entravam em vigor os estatutos que regeriam dentro de sadia orientação cristã, os membros em comunhão até o dia 20 de janeiro de 1967 quando o referido instrumento legal era reformado radicalmente e aprovado por unanimidade na 
I Convenção da Igreja.

SEDE



Rua Conde de Porto Alegre, 218-direita.
Fone: (53) 3241-1894.
Bagé - Rio Grande do Sul
Reuniões: - Segunda-Feira: 19:30 hs - Escola Bíblica Teológica.
- Terça-feira: 19:30 hs - Culto público.
- Quinta-feira: 15:00 hs - Reunião de Milagres.
- Sábado - 19:30 hs - Culto de Jovens.
- Domingo - 18:00 hs - Reunião da Família. 

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Sede em Minas Gerais
Av.: Governador Bias Fortes, 580 Bairro: Alvorada
Sete Lagoas - CEP 35702-229
fone: (031) 91833002 ou 98620555

PROJETO VALENTES DE DEUS

DEUS E MISSÕES

 A palavra “missão” vem do latim “enviar” ou “mandar”. No dicionário vem definida como “função ou poder que se refere a alguém para fazer algo”. Na Bíblia, é Deus que confere aos homens a função e o poder de levar Sua mensagem ao mundo. Mandou seus servos não só para achar, mas para trazer de volta a Ele os que se haviam perdido. Tal “missão” só é tida por completa quando a ovelha que se desviou para o seu próprio caminho se encontra de volta ao rebanho; quando os convidados do grande Rei estão sentados à mesa do banquete; quando o filho que se distanciou se encontra reintegrado na família.

UM DEUS QUE ENVIA

 Deus o Pai, já enviou muitos missionários com tarefas específicas. Para salvar da fome a Israel, seu povo: “Diante deles enviou um homem, José...” Salmos 105:17. No Novo Testamento, Ananias assim fala a Saulo recém-convertido: “Saulo, irmão o Senhor me enviou a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista, e fique cheio do Espírito Santo” (Atos 9:17). Na parábola da vinha Deus primeiro enviou seus servos. Por fim enviou seu próprio Filho Jesus a este mundo para trazer a maior mensagem de todos os tempos (João 3:16).

UM DEUS DE CORAÇÃO MISSIONÁRIO

 Tem compaixão do pecador: O Deus da Bíblia é um só. O mesmo que foi ao encontro de Adão e Eva, pecadores, dando-lhes roupa de peles e esperança de redenção, também teve compaixão do povo escravizado no Egito e efetuou através de Moisés a sua libertação.
 Deseja que todos se salvem. O amor de Deus não tem limites. No conselho de Paulo a Timóteo, quando ele exorta à prática de oração, diz que isto deve ser “em favor do todos os homens”. Pois o desejo de Deus é que ninguém pereça mas que todos sejam salvos.

MISSÕES NA MINHA VIDA


    1. Já descobri o meu lugar no plano mestre de Deus para missões?
    2. Estou orando, e aprendendo a Palavra de Deus, para poder cumprir a parte que me cabe nesta obra?
    3. Será que estou contribuindo? Mesmo que eu não possa ir, pois através da minha contribuição a igreja poderá enviar missionários para muitos lugares.

ORE, E FAÇA ALGUMA COISA PELO MUNDO QUE PERECE! “VALENTES DE DEUS” – Faça parte deste projeto.



Caixa Econômica Federal
Agência 0456 - conta: 003.392-6

IEPCU - Igreja Evangelica Pentecostal Cruzada Universal
Fundado em: 23 de julho de 1964
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